quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A VIDA



A VIDA
"Já escondi um amor com medo de perdê-lo,Já perdi um amor por escondê-lo...Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,Já tive tanto medo ao ponto de nem sentir as mãos...Já expulsei
pessoas que amava da minha vida,Já me arrependi disso...Já passei noites chorando até pegar no sono,Já fui dormir tão feliz ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...Já acreditei em amores perfeitos,Já descobri que eles não existem...Já amei pessoas que me decepcionaram,Já decepcionei pessoas que me amaram...Já passei horas em frente ao espelhoTentando descobrir quem sou...Já tive tanta certeza de mim,Ao ponto de querer sumir...Já menti e me arrependi depois,Já falei verdade e também me arrependi...Já fingi não dar importância à pessoas que amava, para mais tarde chorar quieto no meu canto...Já sorri chorando lágrimas de tristeza,Já chorei de tanto rir...Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam...Já tive crises de riso quando não podia...Já senti muita falta de alguém,Mas nunca lhe disse...Já gritei quando devia calar,Já calei quando devia gritar...Já sonhei demaisAo ponto de confundir com a realidade...Já tive medo do escuro...Hoje, no escuro, me acho, me agacho, fico ali...Já caí inúmeras vezesAchando que não me iria reerguer...Já me reergui inúmeras vezesAchando que não cairia mais...Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria...Já corri atrás de um carroPor levar alguém que eu amava embora...Já chamei pela mãe a meio da noiteFugindo de um pesadelo,Mas ela não apareceuE o pesadelo foi maior ainda...Já chamei pessoas próximas de 'amigo',E descobri que não o eram...Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim...Não me dêem fórmulas certasPorque não espero acertar sempre...Não me mostrem o que esperam de mimPorque vou seguir o meu coração...Não me façam ser quem eu não sou,Não me convidem a ser igualPorque sinceramente sou diferente...Não quero amar pela metade,Não quero viver de mentiras,Não quero voar com os pés no chão...Quero poder ser eu mesmo,Mas com certeza, não serei o mesmo para sempre..."

A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER


A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
Hoje “me dei um tempo” para pensar na vida.Na minha vida!!!Decidi então que a partir do próximo amanhecer,vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz.Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir.Então, para que remoer o que passou?Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o “meu hoje”...Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como “eu” gostaria... E daí?A partir do próximo amanhecer vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las.Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo.Isso eu não quero.Mudo eu...Mudo meu modo de vê-las.Respeito seu modo de ser.Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!!Imagine!!!A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam.Mas vai ser diferente.Não vou mais responsabilizara mais ninguém por minha felicidade.EU VOU SER FELIZ!!!Não vou mais parar a minha vida porqueo que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouçoo que gostaria de ouvir.Vou fazer meu momento...Vou ser feliz agora...Terei outros dias pela frente!!!Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver,apesar dos meus problemas.Chega de sofrer pelo que não consigo ter,pelo que não ouço ou não leio.Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom.Meus amigos, nunca mais precisarão me darum ombro para chorar. Vou aproveitar a presençadeles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição.Nunca mais vou sorrir sem vontadeou falar palavras amorosas por queacho que sei o que os outros querem ouvir.A partir do próximo amanhecer vou viverminha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ.Vou continuar esperando.Não, não vou esquecer ninguém.Mas...A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar“aquele” abraço bem apertado, e com todasinceridade dizer...ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar.

O SILÊNCIO DA ALMA


O SILÊNCIO DA ALMA

Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio.Essa é a canção da alma. Alguns escutam o silêncio na oração, outros cantam a canção em seu trabalho, alguns procuram os segredos na contemplação tranqüila.Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distrações se aquietam.Toda a vida se transforma em meditação.Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é bênção.Já não há luta, nem dor, nem preocupação. Só há experiência.Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza e sabedoria em tudo, já que a sabedoria está em todos os lugares onde se forma a beleza. E a beleza se forma em todas as partes, não há que procurá-la, porque ela virá a ti.Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos. Ao preparar a ceia sinta o amor do universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor.É amor de Deus o que estás respirando. Respira profundamente e poderás senti-lo.Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar de alegria. Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação.Caminha na vigília, não adormecido. Move-te com a perfeição, não sem ela e não te detenhas na dúvida nem no temor, tampouco na culpa ou na auto- recriminação. Vive no esplendor permanente, com a certeza de que és muito amado.Sempre és Um com Deus, Sempre és bem-vindo à casaPorque teu lar é Meu coração e o Meu é o teu.Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.



ONDE FOI PARAR O TEMPO?



ONDE FOI PARAR O TEMPO?


Onde foi parar o tempo que ganhamos?

Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho.
Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha
para o supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa,
em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco.
Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando.
Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira,
ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade;
tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano.
As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.
O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um:
toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'.
Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém.
Depois, punha-se o aparelho no gancho.
Telefone tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório,
você dava um berro pra chamar o guri,
em vez de mandar um e-mail
ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
Mas o século passado foi ontem!
Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos,
não mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço?
Então por que estamos sempre atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

Acreditar e Agir.


Acreditar e Agir.

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la!