quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sonho Impossível

Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma
sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela
muito brilhante e se apaixonou.
Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que
havia descoberto o que era o amor, mas a mãe lhe disse friamente:
- Que bobagem! As estrelas não foram feitas para que as
mariposas possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur e
se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.
Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o
comentário da mãe e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua
descoberta e pensava:
- Que maravilha poder sonhar..!!!
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela
decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante e
demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual
estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo
normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria
terminar chegando à estrela, então armou-se de paciência e começou a
tentar vencer a distância que a separava de seu amor.
Esperava com ansiedade que a noite descesse e, quando via os
primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao
firmamento.
Sua mãe ficava cada vez mais furiosa e dizia:
- Estou muito decepcionada com a minha filha! Todas as suas
irmãs e primas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por
lâmpadas!
Você devia deixar de lado esses sonhos inúteis e arranjar um
amor que possa atingir.
A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que
sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo, como, aliás, sempre
acontece, ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinha
razão.
Por algum tempo, tentou esquecer a estrela, mas seu coração
não conseguia esquecer a estrela e, depois de ver que a vida sem o seu
verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.
Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas,
quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza.
Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a
prestar atenção a tudo que via à sua volta.
Lá do alto podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde
provavelmente suas primas e irmãs já tinham encontrado um amor, mas, ao ver as montanhas, os oceanos e as nuvens que mudavam de forma a cada minuto, a mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.
Muito tempo depois resolveu voltar à sua casa e aí soube
pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs e primas tinham morrido
queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor
que julgavam fácil.
A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua
estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo que, às vezes, os amores
difíceis e impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que
aqueles amores fáceis e que estão ao alcance de nossas mãos.
Com esta lenda aprendemos duas coisas:
Valorizar o amor e lutar pelos nossos sonhos, porque sabemos
que é a realização deles que nos faz feliz e lembremos:
"O mundo está nas mãos
daqueles que têm coragem
de sonhar, e correr o risco
de viver seus sonhos".

MAURA TEREZA


A CONQUISTA DA SERENIDADE



A CONQUISTA DA SERENIDADE
Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam. Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite. Será isso serenidade? A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma. Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna? Muita gente diz assim: Vou sair da cidade, a fim de descansar. Quero esquecer barulho, poluição, trânsito. Essa é uma paz artificial. Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização. E ainda exclama ao chegar: Que bom é voltar para o conforto da cidade. E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem. A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta. Então vem a pergunta: Será que realmente a serenidade existe em nossa alma? Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo? A conquista da serenidade é gradativa. A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso. Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça. Mas não é assim. Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade. Ele diz assim: “Um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”. O mesmo acontece em nossa vida. E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se. Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de auto-educação. A pessoa educa-se constantemente. Treina a paciência, o silêncio da mente. É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo. E por onde começar? O melhor é iniciar pelo dia a dia. Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho. Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano. Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas. Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranqüiliza-se a mente. O resultado é o melhor possível. Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala. E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar. É como um oásis em meio ao caos da vida moderna. Um espelho de água em meio a tempestades. Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si. Experimente começar essa jornada hoje mesmo. Vai torná-lo muito mais feliz. A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade. Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.
MAURA TEREZA

PALAVRAS QUE TODA MÃE GOSTARIA DE DIZER A SEU FILHO


PALAVRAS QUE TODA
MÃE GOSTARIA DE DIZER A SEU FILHO

Meu filho, eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la para você.
Eu posso mostrar-lhe caminhos, mas não posso estar neles para liderar você.
Eu posso levá-lo à igreja, mas não posso fazer com que tenha fé.
Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado, mas não posso decidir sempre por você.
Eu posso comprar-lhe roupas bonitas, mas não posso fazê-lo bonito por dentro.
Eu posso lhe dar conselhos, mas não posso seguí-los por você.

Eu posso ensiná-lo a partilhar, mas não posso fazê-lo generoso,
Eu posso aconselhá-lo sobre amigos, mas não posso escolhê-los por você. Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas, mas não posso dizer “NÂO” por você.
Eu posso falar-lhe sobre o sucesso mas não posso alcançá-lo por você

Eu posso orar por você, mas não
posso impor-lhe Deus.
Eu posso falar-lhe da vida, mas
não posso dar-lhe vida eterna.
Eu posso falar-lhe sobre sexo seguro,
mas não posso mantê-lo puro.
Eu posso ensinar-lhe o respeito, mas não posso forçá-lo a ser respeitoso.
Eu posso dar-lhe amor incondicional, por toda a minha existência e isso
Eu Farei.

MAURA TEREZA


NEM TUDO É FÁCIL



NEM TUDO É FÁCIL

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada. É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre. É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia. É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua. É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo. É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar. É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo. Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga... É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça... É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você? Se alguém te ama, ame-o... É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? Nem tudo é fácil na vida. Mas com certeza nada é impossível... Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, REALIDADE!!! MAURA TEREZA