segunda-feira, 31 de maio de 2010

A história de um homem que não tinha tempo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Partir...

Partir...

Busco na natureza as minhas respostas,
Que dia será o dia de partir?
Busco com serenidade entender
Sem sustos ou escândalos...

Quero neste dia viajar com os lírios,
Ouvindo o sabiá cantar a melodia do pranto,
Saber que levarei o prazer da missão cumprida,
Que teci com galhardia o meu próprio manto...

De ti quero um sorriso pelas vezes que te fiz rir,
Quero a mesma cumplicidade da paz que vivemos,
Da alegria e tristeza que juntos dividimos
Desta minha história que se faz neste momento.

Cerrarei as pálpebras do apaziguamento,
Irei sem olhar para o passado,


Levarei da terra o mais belo sentimento,
Louvarei aos céus o fato consumado.

MAURA TEREZA

A ROSA E ORVALHO


A ROSA E ORVALHO
E o orvalho se fez poesia, quando em bela manhã o dia amanhecia. O amor nasceu, espraiando fragrância de uma formosa rosa. O orvalho se encantou e sobre a rosa, ternamente desceu... Entre ternuras e beijos, a pétala de sua amada logo umedeceu. Quanta alegria se via naquele amor que acontecia... A felicidade se alegrou, quando a rosa ao orvalho se entregou... Suas verdes folhas os saudavam, enquanto inebriados de amor, ternamente se amavam... A bela manhã lindamente nascia enquanto de sua amada o orvalho se despedia. Nas rosas pétalas de sua amada, de saudade a lágrima do orvalho escorria.
MAURA TEREZA

CONTINUAREI SEMPRE...



CONTINUAREI SEMPRE...

Continuarei a acreditar, Mesmo que tentem me fazer perder a esperança. Continuarei a amar, ainda que os outros destilem ódio. Continuarei a construir, ainda que os outros destruam. Continuarei a falar de Paz, ainda que no meio de uma Guerra. Continuarei a iluminar, mesmo no meio da escuridão. Continuarei a semear, ainda que os outros pisem a colheita. E continuarei a gritar, Ainda que os outros se calem ou tentem me calar. E desenharei sorrisos, nos rostos que encontrar em lágrimas. E transmitirei alívio, quando encontrar a dor. E oferecerei motivos de alegria, onde só haja tristezas. Convidarei a caminhar aquele que decidiu parar. E darei os meus braços, aos que se sentirem exaustos. Porque no meio da desolação, sempre haverá uma criança que nos olhará, esperançada, querendo algo de nós. E ainda que no meio de uma tormenta, por algum lado sairá O sol e no meio do deserto crescerá uma planta. Sempre haverá um pássaro que nos cante, uma criança que nos Sorria e uma borboleta que nos brinde com a sua beleza. Mas...se algum dia vires que já não caminho, não sorrio ou me calo, apenas aproxima-te e dá-me um beijo, um abraço ou Oferece-me um sorriso. Isso será suficiente, pois seguramente me terei esquecido de que A vida me acabrunhou e me surpreendeu por um momento. Um momento apenas... Mas mesmo assim, tenha certeza: EU CONTINUAREI Pois tenho DEUS dentro de mim.

MAURA TEREZA


AS MÃOS PODEM...


AS MÃOS PODEM...
Oferecer apoio no momento certo,
estender-se para consolar,
segurar firme para amparar.

Mas o que mais podem as mãos?


As mãos saúdam, as mãos sinalizam, as mãos envolvem, dão carinho, as mãos estabelecem limites, escrevem e abençoam.


As mãos desenham no ar o 'adeus', o 'até logo'.

As mãos agasalham e curam feridas.

Para o mudo a mão é o verbo.

Para o idoso é a segurança.
Para o irascível a mão erguida é ameaça.
Para o pedinte a mão estendida é súplica.
Para quem ama, a mão silenciosa,
que acolhe a do ser amado, é felicidade.
Para quem chora, a mão alheia é conforto.

Há mãos que agarram, perturbadas.

Há mãos que tocam, suaves.
Há mãos que ferem.
Há mãos que acariciam.
Há mãos que amaldiçoam.
Há mãos que abençoam.

Há mãos que destroem

e há mãos que edificam, trabalham, realizam.
Há pessoas que transmitem energias, através da imposição de mãos, entregando-se
a essa tarefa tão bela de amor.

Nossas mãos

podem exteriorizar o amor,
construindo templos, hospitais e escolas;
fabricando vacinas e equipamentos médicos;
alimentando famintos, medicando enfermos...

Podem concretizar a paz social assinando tratados de armistício, escrevendo livros, guiando carros, pilotando aviões, varrendo ruas, tocando instrumentos musicais, pintando telas, esculpindo, construindo móveis, prestando serviços...


Podem manifestar fraternidade, ao lembrarmos da essencialidade do humano, da sensibilidade, da empatia, estendendo-as a um irmão que, num dia difícil, põe-se a chorar.


Suas mãos são abençoadas ferramentas para construção de um mundo melhor.
Use-as sempre para edificar, elevar, dignificar, apoiar, acenar com a esperança de melhores dias.
MAURA TEREZA

O MAIOR TESOURO


O MAIOR TESOURO

Certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua a cheia. Pensava desta forma: Se tivesse um carro novo, seria feliz; Se tivesse uma casa grande, seria feliz; Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz; Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz, Quando tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras. Ele começou a jogar as pedrinhas uma a uma no mar cada vez que dizia: Seria feliz se tivesse... Assim o fez até que somente ficou com uma pedrinha na sacolinha, que decidiu guardá- la. Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-sede um diamante muito valioso. Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar? Assim são as pessoas... jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas. Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de si está sua felicidade. Cada pedrinha deve ser observada... pode ser um diamante valioso. Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e nsubstituível. Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo. Você como anda jogando suas pedrinhas? (que podem ser namorados, amigos, trabalho e até mesmos seus sonhos). A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

A CADERNETA VERMELHA

A CADERNETA VERMELHA

O carteiro estendeu o telegrama.
José Roberto não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas.
Seu pai faleceu. Enterro 18horas. Mamãe;

Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio.
Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada!

Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho?

Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.

No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem.

A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa.
Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa... Ele havia se desligado da família não pensava no pai e a última coisa que desejava na vida era ser parecido com ele.

O velório:
Poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho - como as que o pai gostava de cultivar.
José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido um estranho, um...
O funeral:
O sabiá cantando, o sol se pondo e logo tudo terminou. José ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo.
Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão – Há mais tempo você poderia ter recebido isto - disse. - Mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes...

Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a curioso.
Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai: “Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”.

À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer!
“Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”.
Outra página – “Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras”.

José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua?
E quando, no dia do aniversário, a havia recebido, tinha corrido aos braços da mãe sem sequer olhar para o pai. Ora, o “velho” vivia mal-humorado, queixando-se do cansaço, tinha os olhos sempre vermelhos... e José Roberto detestava aqueles olhos injetados sem jamais haver suspeitado que eram de trabalhar até a meia-noite para pagar a bicicleta... !
“Hoje fui obrigado a levantar a mão contra meu filho! Preferia que ela tivesse sido cortada, mas fui preciso tentar chamá-lo á razão, José Roberto anda em más companhias, tem vergonha da pobreza dos pais ,e se não disciplinar, amanhã será um marginal.”

“É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem.”

“Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”.
José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia. Naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos...

Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore... Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério.

As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado. O “velho” escrevia de madrugada.

Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde.
E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor

A ultima pagina. Aquela do dia em que ele havia partido:

- “Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem?”
“Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter.”

Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a idéia de que o pai tinha morrido naquele momento.
José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doía. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar
A aurora rompia no céu e mais um dia começava. “Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!” - certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas.
Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação. vaidade. Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói.
De repente. No jogo da vida, ele era o pai e seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.
Ele jamais tivera a idéia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha pala anotar uma a frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra?
Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas o vazio.

Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes?
Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora: - “Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego.”


Quem Eu Sou?



Quem Eu Sou?

Querem saber como vivo? Lhes direi... Vivo do vento que me mantém lúcida e acordada para que eu não adormeça na caminhada. Vivo do mar que me limpa do cansaço da luta e me recompõe para que eu continue. Vivo das cores que me ensinam os remédios e os alimentos para que eu sobreviva forte para trabalhar. Vivo da riqueza do meu melhor esforço, meu amor. Planto-o por onde passo, não perco nem mesmo a terra de um vaso quebrado, pois ali a semente germina. E sou feliz assim. Sou simples, pois preciso de pouco. Sou calma, pois aprendi a esperar. Tudo vem. E o campo arado e adubado produz coisas melhores, que valem a pena ser preservadas. Falo pouco, pois optei por grandes ocupações, como um trabalho escolhido de ouvir e por isso não me sobra tempo para as palavras. Penso muito, mas corretamente. Desejo só o necessário, ocupo pouco espaço e por isso não sofro por possuir. Sou feliz, sou abençoada, sou reconfortada e apreciada. Querem saber quem sou eu, já que sabem como vivo? Eu sou " A Paz
MAURA TEREZA

MENSAGEM DE ESPERANÇA


MENSAGEM DE ESPERANÇA

Nunca diga que algo é impossível
As coisas são no máximo improváveis
Mas nunca são impossíveis.

Nunca desista antes de tentar
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez
E sim do que você deixou de fazer
Porque tentar e errar, é ao menos aprender
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.

Não desperdice nenhuma chance da sua vida
Afinal, a sorte não bate todo dia à sua porta

Tenha discernimento para saber o que é certo
E o que é errado,
Tenha sua própria cabeça
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros
E saiba admitir seus erros.

Seja humilde
E sempre fiel a Deus
Você é um dos soldados dele
E está aqui em busca da felicidade
Da sua e da dos outros.

Procure-a,
Ela está dentro de você!
E você com certeza a merece!

Corra atrás de seus sonhos
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum
Não se conforme
Vá atrás do que você quer
LUTE!!!

A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar
Assim como também não deve acabar
O amor que existe dentro de nós.

Saiba sobreviver às tristezas,
Saiba se erguer após cada queda
E saiba amar sem medo
Pois o medo não nos traz nada
Apenas leva....

Saiba se entregar por inteiro
Abaixar todos os escudos e dizer:
EU ME RENDO!

Ame de corpo e alma
Mesmo que depois esse amor acabe
Aproveite cada momento
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida
E sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos
Sejam cheios de vida

Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você
Esse anjo chamado AMOR
Esse anjo que dá toda a luz necessária para a nossa vida
Deixe ele livre para reinar em seu coração
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo
Nada de ruim vai lhe tocar
Pois você estará sempre ao lado de Deus.

Não tenha ódio por ninguém,
Mesmo que desejem o pior pra você
Pois, se você tiver ódio, seu escudo cai
E, ai sim, poderão lhe atingir
Tenha apenas pena dessas pessoas
Pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores
E se esqueceram que somos todos iguais,
Filhos de Deus,
E que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade

Toda vez que você passar por algum momento difícil,
Erga sua cabeça,
Olhe para o céu
E diga:
O Senhor está comigo e vai me ajudar!

Porque essa é a realidade,
ELE sempre estará nos ajudando
Só que às vezes ficamos surdos à sua ajuda
E não percebemos o quanto ELE nos ama
Chegamos até ao ponto de pensar que ele nos abandonou
Quando, na verdade, nós que O abandonamos.

Reze, e agradeça,
pois ELE nos deu o maior presente de todos:
A VIDA!

MAURA TEREZA

FELICIDADE REALISTA



FELICIDADE REALISTA

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.

Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.

Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.

Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
Mas não felicidade.


quarta-feira, 12 de maio de 2010